NOTÍCIAS
Ibdfam – Justiça de Alagoas garante registro de dupla maternidade em caso de inseminação caseira
10 DE JUNHO DE 2021
O registro de dupla maternidade em casos de inseminação caseira tem ganhado destaque no cenário do Direito de Família e das Sucessões. Cada vez mais, os tribunais ao redor do país têm reconhecido essa realidade parental, atendendo ao melhor interesse da criança, seus direitos constitucionais e também os previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Um caso recente contou com a atuação da advogada Dallyla Bezerra Alves, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. As mães buscavam a retratação da certidão de nascimento da criança, fruto de inseminação caseira, após a negativa do cartório em registrá-la em nome da mãe afetiva e daquela que deu à luz.
Na ação, a mãe afetiva alegou que elas estão casadas desde 2015, e que já havia reconhecido legalmente a primogênita da companheira. O casal optou pela técnica da inseminação caseira por não possuírem recursos suficientes para custear uma reprodução medicamente assistida, realidade enfrentada por muitos casais homoafetivos, que atualmente buscam na Justiça o direito ao registro.
A juíza da 27ª Vara Cível de Maceió deu provimento ao pedido, e determinou ainda a inclusão do nome dos avós maternos na certidão. Para Dallyla, a decisão alcançada reafirma a ideia de que não há um modelo hermético de família, e convida os tribunais a refletir de modo mais incisivo a respeito destas reproduções.
A sentença, segundo a especialista, também evidencia que os laços afetivos, formados desde o momento que se pensou em realizar aquele projeto parental, se sobrepõem à ausência de legislação. “Se, na prática, essa criança vai se desenvolver ao lado de suas mães, uma vez que foi idealizada por elas, nada mais justo que o duplo registro se efetive para que assim o seu melhor interesse seja preservado”, ressalta.
A advogada acredita que casos de inseminação caseira devem tramitar na via extrajudicial, “nem que fosse um pouco parecido com o trâmite da filiação socioafetiva, que hoje pode ser feita em cartório a partir dos 12 anos”.
Fonte: Ibdfam
Outras Notícias
Anoreg RS
Diário Popular – Maio registra aumento de 948% nas mortes por Covid-19
16 de junho de 2021
O mês que recentemente acabou foi o terceiro pior mês em número de mortes no Rio Grande do Sul, atingindo 2.841...
Anoreg RS
“A virtualização dos serviços veio para ficar, disso não temos dúvidas”
16 de junho de 2021
Novo juiz-corregedor do TJ/RS, André Dal Soglio Coelho concedeu entrevista exclusiva à Anoreg/RS para falar sobre...
Anoreg RS
Cartórios facilitam o acesso dos pecuaristas de leite ao crédito e financiamentos
16 de junho de 2021
Anoreg-MT, Rares e Estância Sol e Lua promovem campanha de doação de leite.
Anoreg RS
Fórum de Presidentes da Anoreg/RS realiza reunião mensal para debate de temas atuais da categoria
16 de junho de 2021
Encontro mensal aconteceu por videoconferência, por meio da plataforma Zoom, nessa terça-feira (15.06).
Anoreg RS
Arpen/RS – Cartórios bem pra ti: Cartório Uberti visa a promoção de campanhas sociais à comunidade
16 de junho de 2021
À frente da serventia desde 1994, Marco Uberti conta que, desde a sua instalação, o Cartório Uberti tem como...