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Personagens Gaúchos: 70 anos que Getúlio Vargas assumiu pela segunda vez a Presidência da República
27 DE MAIO DE 2021
Em continuidade ao projeto “Personagens Gaúchos”, a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS) traz detalhes neste mês de um dos maiores nomes da história política brasileira, Getúlio Vargas. Neste ano, no dia 31 de janeiro, completaram 70 anos que o político gaúcho assumiu pela segunda vez a Presidência da República.
Nascido no dia 19 de abril de 1882, no interior do Rio Grande do Sul, no município de São Borja, Getúlio Vargas foi registrado na Diocese de Uruguaiana, no livro nº 11, de assentamentos de batismo da Paróquia São Francisco de Borja, na folha 88. Filho de Manoel do Nascimento Vargas e de Candida Dornelles de Vargas.
Getúlio Vargas entrou na vida militar com 16 anos, mas abandonou em 1903 para ingressar na faculdade de Direito, concluindo o curso em 1907. A iniciação política foi em 1909, quando assumiu o cargo de deputado estadual. Anos depois, tornou-se deputado federal e líder da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. Em março de 1911, Vargas casou-se com Darcy Lima Sarmanho. Dessa união, nasceram cinco filhos: Lutero, Jandira, Alzira, Manuel e Getúlio.
No artigo “O mito Vargas”, de Ângela de Castro Gomes, publicado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), a professora ressalta que “Getúlio Vargas é, com toda a certeza, um dos maiores nomes do cenário político brasileiro do século XX. Sua presença e força políticas atravessaram as décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950 (…)”.
Em 1926 foi nomeado ministro da Fazenda, deixando o cargo em 1927 para se candidatar ao governo do Estado do Rio Grande do Sul. Vencedor do pleito, tomou posse em 1928. No ano seguinte, iniciou a campanha eleitoral para a Presidência da República e tomou posse no cargo por meio da Revolução de 1930. “Nesse momento, Vargas era apenas um de um conjunto de líderes, embora fosse aquele que iria assumir a chefia do Estado”, destaca Ângela de Castro Gomes no artigo “O mito Vargas”.
No início de 1929, Washington Luís nomeou o presidente de São Paulo, Júlio Prestes, como seu sucessor, mas a indicação rompia com o acordo de sucessão presidencial entre Minas e São Paulo. Assim, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul criaram a Aliança Liberal em oposição, tendo como candidatos para presidente Getúlio Vargas e, para vice, João Pessoa.
Nas eleições realizadas em março de 1930, Júlio Prestes foi eleito, mas a Aliança Liberal alegou fraude eleitoral e iniciou uma revolta quando o vice da chapa de Vargas, João Pessoa, foi assassinado em Recife. A revolta ficou conhecida como Revolução de 1930. Washington Luís já tinha renunciado à presidência e Júlio Prestes foi impedido de assumir a Presidência, fazendo com que uma junta governativa convidasse Getúlio Vargas a assumir como presidente do Brasil provisoriamente.
Vargas prolongou-se no poder e ficou no cargo em um período de quinze anos, conhecidos como Era Vargas (1930-1945). Poucos anos depois, em 1951, Getúlio retornou à Presidência por mais três anos, completando neste ano, 70 anos em que assumiu pela segunda vez o governo da República. Em 1954, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito no dia 24 de agosto. Seu óbito foi registrado no 4º Registro Civil de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro.
Quer participar?
Os cartórios interessados em participar do projeto podem compartilhar sugestões de nomes de personalidades gaúchas marcantes que estão registradas em suas serventias, enviando um e-mail para imprensa@anoregrs.org.br. Com as informações iniciais, a equipe de Comunicação da Anoreg/RS retornará o contato para dar continuidade à produção da reportagem.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Anoreg/RS
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