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Vítimas de violência doméstica são atendidas em mutirão no DF
10 DE MARçO DE 2022
Como parte da programação da XX Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa e em atenção ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, o Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) participou, na manhã de terça-feira, do 2º Mutirão PopRuaJud, realizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e pela Justiça Federal – Seção Judiciária do Distrito Federal, em parceria com outros órgãos públicos.
No total, 117 pessoas em situação de rua foram atendidas pelo NJM, entre homens e mulheres. Os servidores esclareceram dúvidas sobre violência doméstica e familiar contra as mulheres, medidas protetivas de urgência, legislação sobre o tema e canais de denúncia. Mulheres receberam orientação de como buscar ajuda e os homens foram orientados e encaminhados aos serviços oferecidos pela rede de proteção. Houve, ainda, a distribuição de kits higiênicos femininos e masculinos, montados em parceria com a Rede Internacional de Excelência Jurídica – RIEX/DF.
Atendimento
Natural de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, uma jovem de 25 anos procurou o atendimento do NJM, no Centro Pop Brasília, após ela e a filha de 8 anos terem sido agredidas pelo ex-companheiro. As duas moravam no Jardim ABC, na Cidade Ocidental, e passaram a noite num matagal. A vítima conta que ele nunca as havia agredido antes, que é amoroso e bom pai para os outros dois filhos, de dois e um ano, respectivamente. Por isso, ela não quis registrar o boletim de ocorrência. No CPop, ela buscou encaminhamento para um abrigo. “Não vou denunciar porque ele gosta das crianças e sei que vai cuidar delas, mas não podia continuar lá e aceitar ele bater na minha outra filha”.
Titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santa Maria e coordenadora do NJM, a juíza Gislaine Campos Reis ressaltou a relevância do trabalho em rede para prevenção e proteção das vítimas de violência doméstica. “Nesse tipo de violência, a gente só consegue uma solução para o problema com uma atuação multidisciplinar, e o mutirão veio atender essa necessidade de muitas meninas e mulheres, numa situação de vulnerabilidade de gênero somada à vulnerabilidade social.”
Fonte: TJDFT
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